Madrugada Antiga

Sofrimentos que cegam
Sentimentos que chegam de longe
Insisto na minha entrega
Você insiste em se manter distante

Fingiu para continuar
Continuei supondo que tu parasse de fingir
Você zomba, pois sabe que eu vou voltar
Acha que nunca irei partir

E me vitupera
Como frágil flor de primavera
É aí que erra
Não sou mais quem eu era

Eu avisei naquele silêncio
ensurdecedor da última madrugada
Se um dia eu me for
Não espere que eu volte para casa