Era uma vez.

Tantas horas tardias na madrugada
Cravam em minha pele o flagelo
Tantas doçuras agora tão amargas
Transformam fogo imortal em puro gelo 

Sinto uma espécie de autopiedade
Seguida pela raiva que advém da pena
Na memória o eterno gosto da saudade
Minha língua provando tuas lindas pernas

Tantos afagos e tantos beijos
Tantas noites de incessantes desejos
O que nunca se pode esquecer 

Gestos discretos e atitudes simplórias
O que houve e se tornou história
Quando era uma vez eu e você.

Publicado por

drpoesia

Escritor de hábitos relativamente saudáveis que gosta de escrever crônicas, poemas, contos e principalmente romances de ficção fantástica. Três livros prontos, porém, ainda sem publicação física. Trimestralmente faço o registro dos meus novos textos no Escritório dos Direitos Autorais. Tenho 27 anos de idade e sou formado em Direito. Creio no amor, embora o sinta meio ingrato neste ano. Só posso ser quem eu sou e é assim que vou continuar. Confio no mestre Leminski. "Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além". Se você continuou até aqui espero que conheça meu blog aqui na WordPress e que possa dar uma visitadinha nas minhas páginas de poesias no Instagram e no Facebook! Obrigado! Volte sempre!

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